'Esta é a soma de todas as nossas esperanças', dizem os sobreviventes de Hiroshima; 'Aqui está, de fato, o caminho para as nações viverem em paz', escreve um antigo comunista alemão; 'Nesta direcção, está o futuro do nosso continente', é a reivindicação dos jovens africanos.
Esta é uma seleção de comentários a serem ouvidos sobre as atividades do Rearmamento Moral. Este livro não estabelece princípios, ou proclama uma doutrina: simplesmente reúne as experiências de um grande número de pessoas.
M. Gabriel Marcel, o conhecido filósofo francês, católico, e membro do Instituto Francês nos pede que escutemos primeiro as suas próprias razões para o seu apoio a este trabalho - algumas pessoas surpreendentes - e depois, histórias de pessoas tão diferentes como um delegado do Comintern, um estivador brasileiro, um chefe tribal africano, um piloto japonês de 'torpedos suicidas', um socialista francês militante, um abade budista, um industrial canadense, e um agitador político nigeriano. O que essas pessoas tão diferentes descobriram que alterou completamente suas vidas? Por que essas pessoas, vivendo tão distantes umas das outras, se unem para apoiar os ideais do Rearmamento Moral?
Por que um primeiro-ministro do Japão ou um Presidente das Filipinas deveria dar sua garantia pessoal ao Rearmamento Moral, demonstrando assim sua crença de que é somente restaurando os valores humanos que se pode esperar resolver os problemas políticos? Como essa força, essa completa mudança de perspectiva e renovação da esperança, atravessa a vida individual dos homens na esfera da política e afeta os destinos das nações? Essas são perguntas que este livro se propõe a responder.
Dr. Konrad Adenauer, o Chanceler da Alemanha, entre 1949 -1963, escreve sobre este livro: 'Que ele leve muitas pessoas a pensar". Acima de tudo, que ele os faça compreender que só uma mudança nos próprios motivos e vida dos homens, pode trazer esperança para uma cooperação verdadeiramente pacífica entre as nações.'
Gabriel Marcel mal precisa de introdução: a sua associação com a escola de Heidegger e Sartre levou-o a uma filosofia de 'Existencialismo Cristão'. é também bem conhecido na França como dramaturgo e crítico dramático. A preocupação central de todos os escritos de Marcel é a situação difícil do homem de hoje. É à luz desta preocupação que ele escreveu sobre o Rearmamento Moral no jornal francês Le Figaro: 'É uma esperança. É, talvez, a Esperança.'
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