Meu nome é Nombulelo Khanyile (com sobrenome de solteira Ndamse). Nasci em Kroonstad, África do Sul, em 1951. Minha família se mudou para Eastern Cape, onde cursei o ensino fundamental e médio. Depois disso, estudei na Universidade de Fort Hare, onde me formei como bacharel em ciências, com especialização em química e zoologia.
Em 1981, fiz uma pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais, com especialização em Habitação, na Universidade de Birmingham, Inglaterra. De 1986 a 1988, pela Universidade da África do Sul, fiz um curso de pós-graduação em Gerenciamento de Marketing.
De 1974 a 1978, fiz parte da equipe do Rearmamento Moral no Reino Unido e na Suíça. De 1984 a 1986, trabalhei como diretora de relações públicas na Vista University em Joanesburgo (campus de Soweto). Depois, em 1988, por um ano, trabalhei para a Fundação Mobil como assistente de pesquisa e, em 1990, como gerente de ligação com a comunidade da FHA Homes em Joanesburgo, por três anos.
Em 1973, meus pais foram convidados a participar de uma conferência sobre o Rearmamento Moral em Caux, na Suíça. Quando eles voltaram, fiquei impressionada com algumas mudanças profundas neles. Meu pai, que era político na época, lutava para ter tempo suficiente com a família, mas depois de Caux isso mudou. Ele tomou a decisão de que poderia passar mais tempo com a família. Isso significou muito para nós. Por ser a única menina com quatro irmãos, eu tinha um relacionamento especial com minha mãe. Ela sempre me dizia que se eu tivesse uma pergunta ou algo que estivesse me incomodando, ela sempre estaria lá para me ouvir. Ela não queria que eu fosse procurar respostas em outras pessoas. Sou eternamente grata pelo relacionamento que tivemos e disse a mim mesma que faria a mesma coisa com minha própria família.
Em 1974, recebi um convite para participar de uma Conferência Internacional em Caux, na Suíça, e não hesitei em aceitar o convite. Durante os quatro anos seguintes, tive a oportunidade de servir e trabalhar com pessoas de todas as esferas da vida, jovens e idosos, políticos e pessoas comuns em várias comunidades. O que imediatamente me chamou a atenção foi o fato de que a mudança precisava começar comigo mesma para desenvolver seu poder interior e, nesse processo, reconhecer a unidade da humanidade. Em um ambiente como esse, as pessoas se abriam e se sentiam livres para discutir os problemas e as dificuldades que enfrentavam em suas diferentes situações. Esse trabalho me levou a muitos países, como EUA, Canadá, França, Holanda, Reino Unido, Zimbábue e Namíbia.
Em 1979, Vusi Khanyile e eu nos casamos e fomos abençoados com três filhos: Thulani, meu enteado (52 anos), nosso filho Phakade (43 anos) e nossa filha Ndoni (41 anos), além de cinco netos.
